A CDL deu início, na noite da última quarta-feira (14), a uma série de painéis com os candidatos à Prefeitura de Santa Maria. O primeiro a participar foi o candidato à reeleição, Jorge Pozzobom, do PSDB. Ele esteve acompanhado de seu vice, Rodrigo Décimo, e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Ewerton Falk, ex-presidente da entidade.

Como funcionam os painéis

Os painéis ocorrem toda quarta-feira, tomando momentaneamente o lugar da tradicional reunião de diretoria. Os candidatos têm trinta minutos para responder a três perguntas desenvolvidas em conjunto pelos diretores. As perguntas serão as mesmas para todos. Passados os trinta minutos, o candidato tem mais trinta minutos para apresentar suas propostas. O painel encerra com questionamentos dos diretores presentes, com base no que foi apresentado. Em função da pandemia, os candidatos podem levar apenas dois representantes. Além da presidente Marli Rigo, outros cinco diretores participam, respeitando o limite de pessoas por metro quadrado do auditório.

Jorge Pozzobom

Além de economia, os principais pontos tratados pelo prefeito candidato à reeleição foram sobre infraestrutura urbana, mais precisamente a recuperação de ruas do centro da cidade e obras do Calçadão; saúde e abertura do Hospital Regional; cercamento eletrônico e ainda o enfrentamento da pandemia e horário reduzido do comércio. Confira o que foi dito sobre alguns desses pontos:

Calçadão – “A empresa que executaria a obra foi vítima da pandemia. E infelizmente nós temos dois inimigos: a burocracia e a falta de dinheiro. Mas nós vamos entregar um calçadão novo à população de Santa Maria”.

Cercamento eletrônico – “Se eu sou o ‘pai do cercamento eletrônico’, então a CDL é a mãe. Hoje a cidade é monitorada por mais de 800 câmeras. A criminalidade diminuiu e o que diminuiu também foram os vandalismos e pichações. E isso nasceu aqui dentro da CDL.

Pandemia – “Em trinta dias nós montamos a estrutura hospitalar para enfrentar o coronavírus. Santa Maria foi uma das primeiras a fazer o fechamento e a contaminação não explodiu, se compararmos com outras cidades do mesmo porte. Fomos por muito tempo uma das únicas cidades que nunca tinha ficado em bandeira vermelha”.

Texto e foto: Guilherme Bicca