CDL Santa Maria

Entidades pedirão inclusão de trabalhadores do comércio no plano municipal de imunização

Presidentes da CDL Santa Maria, Cacism e Sindilojas entregarão documento ao prefeito Jorge Pozzobom nesta sexta-feira.

 

Santa Maria finalizou todas as etapas de vacinação de grupos prioritários estipuladas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), cabendo agora ao poder público municipal estabelecer os critérios adotados para aplicação da vacina na cidade. Com isso, CDL Santa Maria, Cacism e Sindilojas Região Centro, apresentarão, na próxima sexta-feira (9), um documento solicitando ao prefeito Jorge Pozzobom a inclusão dos trabalhadores do comércio como grupo prioritário a ser imunizado contra a Covid-19.

O pedido considera o alto número de trabalhadores do setor (mais de 20 mil) que trabalham direto com o público consumidor e utilizam o transporte público. Critérios esses utilizados por planos de contingência municipais e estaduais que acarretaram no fechamento de empresas e restrições no trabalho do comércio não essencial.

Além disso, a imunização dos comerciários, segundo as entidades, garante o retorno de profissionais que, hoje, permanecem afastados das empresas, através de programas de suspensão de contrato e/ou redução de jornada. Sendo um dos fatores responsáveis pela necessária retomada econômica no município: ter os trabalhadores do comércio imunizados daria uma injeção de confiança nos consumidores, incrementando as vendas, salvaguardando empregos e aumentando a arrecadação de impostos.

De acordo com as entidades, o fechamento do comércio em diversas ocasiões desde o início da pandemia, em 2020, demonstra a preocupação do poder público com o setor. “É coerente e necessário, portanto, e pelos mesmos critérios de risco adotados naquelas circunstâncias, que o poder público classifique os trabalhadores do comércio como grupo prioritário. Seria também uma forma de evitar que o setor seja novamente penalizado e alvo de restrições em um eventual novo plano de contenção, seja ele municipal ou estadual”, diz o documento.

Texto: Guilherme Bicca